quarta-feira, 23 de junho de 2010

A vida não é um jogo

Não há pior sentimento do que a raiva... Raiva essa que me chega sempre associada com a revolta! Com o passar do tempo há simplesmente coisas que teimo em não (querer) ver. Esforço-me por ser e por fazer, sentindo no fim que acaba por ser em vão! Chegaram a dizer-me em tempos: “Se te tens de esforçar tanto, é porque não tem de dar certo”. E realmente é isso que sinto, que sou algo descartável que é simplesmente usado para quando alguém entende, podendo de seguida mandar-me fora, qual lenço de papel.
“O que não me mata, torna-nos mais fortes” ouço dizer... Sim, realmente é verdade! Mas de que serve ser forte se sentir que não há alguém totalmente sincero do meu lado com quem partilhar essa força? É uma sensação estranha. Sentir que nunca estou só, que conheço muita gente, mas que ao mesmo tempo não conheço gente nenhuma! Porque é que cada vez mais se põe o jogo de interesses e de poder acima de qualquer outra coisa? Será o poder aquilo que nos completa? De que vale querer ser poderoso e controlar algo ou alguém se não soubermos como ou o que controlar? Engane-se quem pensa que sabe totalmente mandar, ou se preferirem, gerir as pessoas... A vida não se trata de ser um jogo, onde se aplica a lei do mais forte! Cabe-me tentar entender quem se aproxima, analisar o que posso vir a ganhar e até mesmo perder... Afinal de contas, não é isso que é uma amizade? Mas, que acima de tudo, como se de uma economia se tratasse, numa amizade os ganhos têm de ser superiores às perdas... E não há nada melhor do que sentir que não preciso de procurar um amigo, sentir que, mesmo sem eu pedir, ele está sempre lá! Como nada acontece por acaso, ele está lá!

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Casualidades do diálogo

Encara a vida numa meia medida que te permita ver o chão para não tombar e ao mesmo tempo te permita ver o céu, não te impedindo de voar! Aí sim podes dizer que aprendes, reflectes, avanças... Em suma, é a partir desse momento podes dizer que estás a viver!